Afinal o TGV é para estruturar a Ibéria!
«A adopção da solução em estrela, tão cara à necessidade da centralização espanhola, não parece ser a melhor opção»
«Para nos dirigirmos ao centro da Europa, o percurso mais indicado é o chamado "eixo Irun-Portugal", o tradicional caminho que atravessa a meseta passando por
Salamanca e Burgos. Esta deveria ser a nossa aposta por razões estratégicas. Especialmente destinado a mercadorias, embora também para passageiros, uma vez que,
a estas distâncias, existem outros meios de transporte mais adequados para pessoas.
Além destas ligações ao interior da Europa, e com prioridade
bem maior, encontram-se as ligações da zona litoral portuguesa e dos seus dois mais importantes pólos à Galiza e, em segundo lugar, à Andaluzia, já que reforçariam
de forma expressiva a massa crítica nacional.
A melhoria dos transportes ferroviários entre a Galiza e Portugal, pelo chamado "eixo galaicoportuguês", é um componente da estruturação da Ibéria do maior interesse estratégico para o nosso país. Pode fazer com que o Porto polarize todo o Noroeste peninsular, para o que já dispõe do importante Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A sua ligação por ferrovia adequada ao transporte de pessoas e mercadorias torna-se prioritária a todas as outras iniciativas neste âmbito. Seria indispensável que a via a construir continuasse até Lisboa, não em TGV apenas para passageiros, pois me parece ser desperdício que não estamos nem nunca estaremos em condições de fazer.»
General Loureiro dos Santos in Público de 9 de Agosto 2009
(negritos da nossa autoria)
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