terça-feira, 11 de agosto de 2009

Afinal o TGV é para estruturar a Ibéria!


«A adopção da solução em estrela, tão cara à necessidade da centralização espanhola, não parece ser a melhor opção»

«Para nos dirigirmos ao centro da Europa, o percurso mais indicado é o chamado "eixo Irun-Portugal", o tradicional caminho que atravessa a meseta passando por
Salamanca e Burgos. Esta deveria ser a nossa aposta por razões estratégicas. Especialmente destinado a mercadorias, embora também para passageiros, uma vez que,
a estas distâncias, existem outros meios de transporte mais adequados para pessoas.
Além destas ligações ao interior da Europa, e com prioridade
bem maior, encontram-se as ligações da zona litoral portuguesa e dos seus dois mais importantes pólos à Galiza e, em segundo lugar, à Andaluzia, já que reforçariam
de forma expressiva a massa crítica nacional.

A melhoria dos transportes ferroviários entre a Galiza e Portugal, pelo chamado "eixo galaicoportuguês", é um componente da estruturação da Ibéria do maior interesse estratégico para o nosso país. Pode fazer com que o Porto polarize todo o Noroeste peninsular, para o que já dispõe do importante Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A sua ligação por ferrovia adequada ao transporte de pessoas e mercadorias torna-se prioritária a todas as outras iniciativas neste âmbito. Seria indispensável que a via a construir continuasse até Lisboa, não em TGV apenas para passageiros, pois me parece ser desperdício que não estamos nem nunca estaremos em condições de fazer.»


General Loureiro dos Santos in Público de 9 de Agosto 2009

(negritos da nossa autoria)

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O TGV e o transporte ferroviário de passageiros

«Afigura-se assim, de enorme e intransponível evidência, que Portugal não preenche, nem preencherá num futuro razoavelmente previsível, pelas várias razões expostas, entre as quais avultam a dimensão territorial e demográfica (para alem da económica), os dois, primeiros e inelutáveis, requisitos essenciais para encarar, no seu território, a introdução de tecnologias do tipo do TGV. Nestes termos, importaria que os cidadãos portugueses, de um modo geral, a opinião pública veiculada pela comunicação social, mas sobretudo aqueles que detêm ou venham a deter o poder de gerir o produto dos nossos impostos, tivessem a coragem de reconhecer que nos Países e nas suas economias não existem euromilhões, muito menos com jackpot, e que é tão absurdo pensar num TGV para Portugal, como um analfabeto português ( e ainda há muitos, desgraçadamente), mesmo com emprego compatível, pensar que vai adquirir um Ferrari ou um Rolls Royce já amanhã, para se deslocar diariamente para o seu local de trabalho.»

(negritos da nossa autoria)

Clube Via Norte, publicado no semanário Grande Porto em 7-08-2009

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domingo, 2 de agosto de 2009

A Questão do Tua

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