segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O TGV Só de Passageiros e Para Madrid - Um Grave Erro Estratégico a Evitar!


Tem sido, pois, uma enorme FALÁCIA querer convencer os portugueses de que a construção da linha do TGV Lisboa - Madrid nos irá ligar à Europa, pois, pelo tempo de percurso, tal só nos ligará mesmo é, quando muito, à centralidade espanhola de Madrid, já que para qualquer outra cidade ou capital Além - Pirenéus, face à distância e ao tempo de viagem, o avião é o meio de transporte mais competitivo !



António Garcia Pereira

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http://garciapereira2009.blogspot.com/

Nota: Texto publicado com a devida autorização do autor.

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1 Comentários:

Blogger Estevão Portela-Pereira disse...

Já algum tempo que não acedia a este site (agora com perfil mais interessante de blog), mas as recentes decisões fizeram pensar novamente na nossa miserável estratégia de transportes. Neste sentido gostaria de felicitar as ideias de Garcia Pereira. Pelo que li, tivesse Portugal tido uma pessoa com tal visão estratégica no elenco governamental das últimas décadas e estaria Portugal muito mais bem preparado para superar estes momentos de crise. O Ordenamento do Território em Portugal simplesmente não existe, vivemos num país ao sabor do vento... sem eira nem beira, completamente despojado de qualquer estratégia para o presente, quanto mais para o futuro.
Um dos principais eixos do Ordenamento do Território é precisamente a política de transportes que, em Portugal, está completamente minada por interesses particulares que o "alcatrão" promove.
Sem uma política de transportes centrada numa matriz ferroviária, Portugal nunca terá futuro, por tudo aquilo que Garcia Pereira aponta e muito mais...
Mais do que nunca o País necessita de uma "revolução de mentalidades". Afastar "velhos do Restelo", "playboys" e "show-offs". Para isso uma nova geração terá de assumir as rédeas da nação, baseada no conhecimento, na sustentabilidade e na re-educação cívica desta sociedade "americanizada" (infelizmente pela pior parte) que valoriza os "15 minutos de fama" ao invés do reconhecimento pelo trabalho, mérito e voluntarismo.
Não podemos também continuar num País que sobrepõe aos critérios técnico-científicos os "critérios" políticos(partidários), quando a lógica é usar os primeiros para sustentar os segundos! Caso contrário vivemos numa "ditadura democraticamente eleita"!
Infelizmente o futuro não se aparenta risonho...

7 de abril de 2010 às 00:03  

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