terça-feira, 11 de agosto de 2009

O TGV e o transporte ferroviário de passageiros

«Afigura-se assim, de enorme e intransponível evidência, que Portugal não preenche, nem preencherá num futuro razoavelmente previsível, pelas várias razões expostas, entre as quais avultam a dimensão territorial e demográfica (para alem da económica), os dois, primeiros e inelutáveis, requisitos essenciais para encarar, no seu território, a introdução de tecnologias do tipo do TGV. Nestes termos, importaria que os cidadãos portugueses, de um modo geral, a opinião pública veiculada pela comunicação social, mas sobretudo aqueles que detêm ou venham a deter o poder de gerir o produto dos nossos impostos, tivessem a coragem de reconhecer que nos Países e nas suas economias não existem euromilhões, muito menos com jackpot, e que é tão absurdo pensar num TGV para Portugal, como um analfabeto português ( e ainda há muitos, desgraçadamente), mesmo com emprego compatível, pensar que vai adquirir um Ferrari ou um Rolls Royce já amanhã, para se deslocar diariamente para o seu local de trabalho.»

(negritos da nossa autoria)

Clube Via Norte, publicado no semanário Grande Porto em 7-08-2009

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